De malas feitas...

Pois é, chegou o dia.

As malas estão prontas e espero não me esquecer de nada importante. Cá vou eu, dar o salto para uma nova vida. A fazer figas e só com um pensamento... Tudo vai correr bem!

É assim que fecho a porta de uma etapa da minha vida e abro as asas no caminho de outra.

Vamos a isso, sem medos. Quem não arrisca nunca saberá!


30 de janeiro de 2014

Ser ou não ser caloiro

Hoje em dia não se fala de outra coisa senão as praxes, e este é um assunto que deve ser tratado com cuidado.
Eu fui praxada, praxei, ajudei a praxar, e de todas as vezes, diverti-me muito!
Andei pelas ruas de Lisboa de cara e mãos pintadas, penico na cabeça e a cantar para todos os que por ali andavam, para os vizinhos e até para os caloiros das universidades "rivais". Dei cambalhotas, levei um baptismo muito mal cheiroso, entre muitos outros jogos divertidos. No entanto, nunca fui obrigada a fazer nada que não quisesse, assim como nunca obriguei ninguém a fazer!

A praxe serve para inserir os novos alunos na "comunidade universitária", serve para socializar, para fazer novos amigos, para marcar o inicio de uma nova etapa. Nunca serviu para ostracizar, humilhar, agredir! Tudo o que não é de comum acordo e inocente, é abuso,  é crime e deve ser tratado como tal, tanto dentro das portas universitárias, como na comunidade em geral!

Os novos alunos (caloiros) devem estar a par destas "regras", ao iniciarem a vida académica. Fazemos todos parte de uma sociedade, com direitos e deveres. E estes devem ser respeitados por todos.
Não somos, NUNCA, obrigados a fazer algo que não queremos, que temos receio ou de que não concordamos!

Não sou a favor do fim desta tradição, muito pelo contrário, acho que quando é feita de maneira a que todos, mesmo TODOS, os intervenientes se divirtam, é das tradições mais engraçadas que há, e fica para sempre nas nossas memórias como boas recordações, boas amizades, etc. Mas para tudo existe limites, para tudo existe regras. E estas devem ser seguidas!

Façam jus ao estatuto de universitários, da geração do futuro, e usem mais a cabeça, pensem, inventem e divirtam-se!

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